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Sou uma pessoa nostálgica em relação a minha infância. Naquele tempo, acreditava que tudo tinha vida. Frequentemente, me pegava curioso pensando em como era a conversa das roupas sujas dentro do cesto ou se era possível convencer a bola a seguir o caminho do gol. Tais pensamentos jamais saíram da minha cabeça e anos mais tarde encontrei uma maneira de tentar concretizá-los: a animação.