Quando criança, costumava dormir na casa de meus avós. Ao acordar, encontrava meu avô sentado à mesa do café picando frutas em pequenos pedaços. Era como um ritual e, de tanto admirar, me acostumei a picar as frutas do mesmo jeito. Esta memória afetiva aflorou quando, ao participar de uma exposição no parque municipal de Belo Horizonte, decidi propor aos visitantes que fizéssemos juntos uma grande salada de frutas. Cada um tinha seu corte e sua montagem. Era a surpresa de fazer e de compartilhar.